PORTO



João e Nicole



Armas



- Escudo de verde semeado de estrelas de prata;
- Elmo militar de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra;
- Correia de vermelho, perfilada de ouro;
- Paquife e virol de verde e de prata;
- Timbre: um leão rampante de verde, segurando na garra dianteira dextra uma espada antiga, com lâmina de prata, guarnecida, empunhada e maçaneta de ouro;
- Divisa: num listel de prata, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro, maiúsculas, de estilo elzevir « SOMOS NÓS QUE FAZEMOS O DESTINO ». 

Simbologia e Alusão das Peças

- O VERDE do campo lembra a cor do uniforme que, aos olhos da população, distingue os militares dos civis.
- AS ESTRELAS representam o pentagrama pitagórico, símbolo supremo não só do conhecimento, como da realização integral de cada ser humano; pela sua configuração, as estrelas de cinco raios representam o Homem, cuja figura se inscreve neles, aludindo assim à realidade nuclear para a qual se volta o trabalho deste Comando.
- O SEMEADO representa o conjunto de seres humanos que, na sua diversidade individual e na conjugação dos seus esforços, formam o Exército.
- O LEÃO, considerado o “ rei “ dos animais devido à sua força e coragem, empunha a ESPADA, alude ao Exército Português e assinala a alta hierarquia que protagoniza a decisão deste Comando funcional.
- A DIVISA « SOMOS NÓS QUE FAZEMOS O DESTINO » ( Miguel Torga em Vasco da Gama ) remete para o livre arbítrio de cada homem na escolha do caminho correcto, e para a conjugação de esforços humanos indispensável para o bom funcionamento da instituição militar. 

Os Esmaltes Significam

- O OURO: nobreza e constância.
A PRATA: eloquência e verdade.
O VERDE: precisão e esperança


ESCOLA PRÁTICA DE TRANSMISSÕES


ARMAS

Escudo de azul, oito raios de ouro apontados ao meio do chefe, à ponta, aos planos dextro e sinistro, e aos cantões dextro e sinistro do chefe e da ponta, brocante um Castelo do mesmo iluminado e aberto de vermelho, em chefe duas lucernas de ouro, acesas de vermelho e em ponta um livro aberto de ouro.
Elmo Militar de prata, forrado a vermelho, a três quartos para a dextra.
Correia de vermelho perfilada de ouro.
Paquife e Virol de azul e de ouro.
Timbre: Uma garra de leão de prata empunhando seis raios eléctricos de ouro.
Divisa: Num listel de prata, ondulando, sotoposto ao escudo, em letras de estilo elzevir, maiúsculas de negro: «HONRA E VALOR»


Simbologia e Alusão das Peças

O Livro Aberto - representa a instrução.
As Lucernas - a sabedoria.
Os oito Raios Eléctricos com castelo brocante - são o emblema tradicional das tropas de Transmissões.
A Garra de Leão de Prata- alude às armas do Exército.


Os Esmaltes significam:

O Ouro - Nobreza, força.
A Prata - Esperança, eloquência.
O Vermelho - Fogo, ardor bélico.
O Azul - Espaço, lealdade.

© Brasão e texto retirado do Portal do Exército, com a devida vénia.


HISTORIAL DA UNIDADE [**]



Foram criados em 1911, pela Ordem do Exercito Nº 13 – 1ª Série, dois corpos de Engenharia, um no activo, que incluía a 3ª Secção de Telegrafistas de Campanha, e outro na reserva, que veio a ser designado por Regimento de Sapadores Mineiros (RSM).

Pela Ordem do Exército Nº 12 – 1ª Série de 1926, o diversos elementos de tropas de engenharia existentes no Porto e os que pudessem ser transferidos do BSM, foi organizado, na cidade do Porto, o Regimento de Sapadores Mineiros nº 2.

No ano seguinte, o Regimento de Sapadores Mineiros nº 2, pela Ordem do Exército Nº 5 – 1ª Série, passa a designar-se Batalhão de Sapadores Mineiros nº 2 e é integrado no Regimento de Sapadores Mineiros, que fica com sede em Lisboa. Este Batalhão passa a designar-se por 2º Grupo do Regimento de Sapadores Mineiros, de acordo com a Ordem do Exército Nº 7 – 1ª Série, também do ano de 1927.

Treze anos mais tarde, o 2º Grupo do Regimento de Sapadores Mineiros e o 1º Grupo do Regimento de Telegrafistas, ambos sedeados no Porto, dão origem ao Regimento de Engenharia nº 1 (RE 1), de acordo com a Ordem do Exército nº 1 – 1ª Série de 1940 e Ordem de Serviço nº 1 do RE 1, ao reunir nesta unidade todo o material e efectivos.

Portaria Nº 21197 de 26 de Março de 1965, determina que o Regimento de Engenharia nº 1 se passe a designar por Regimento de Transmissões, passando a ser o herdeiro do património histórico e das tradições das unidades suas antecessoras, pela Ordem do Exercito nº 3 - 1ª Série de 31 de Março de 1965.

Em 1 de Fevereiro de 1977, pelo Decreto-lei nº 181/77 e pela Ordem do Exército Nº 5 desse ano, a unidade passa a designar-se por Escola Prática de Transmissões, designação que ainda mantém. 

A 10 de Maio de 1993 a unidade é transferida do Aquartelamento do Bom Pastor, também conhecido como o Quartel de Arca d’Água, para as antigas instalações do Regimento de Infantaria do Porto, à Circunvalação, entretanto extinto.


[**] Texto elaborado com recurso ao Portal do Exército, com a devida vénia.

O Padroeiro da Arma de Transmissões é o Arcanjo São Gabriel, enviado por Deus para transmitir a Maria que seria a Mãe de Jesus, tendo sido declarado em 12 de Janeiro de 1951, pelo Papa Pio XII como o Patrono das Telecomunicações, que, pela mesma razão é considerado Patrono da Arma de Transmissões. (Post nº 5423 de 8 de Dezembro de 2009, blogue Luís Graça e Camaradas da Guiné e no separador Patronos das Forças Armadas, na página Ultramar Terraweb). 

José Martins
8 de Setembro de 2010

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