-ESCAVAÇÕES-:1983-


 ANTÓNIO FRANCISCO BRANCO RODRIGUES
Acto realizado em:  12/12/1982

Mandato de 1983- 1985

Presidente da Assembleia Municipal
Norberto Jaime Rêgo Canha- PSD
Vereadores: 4
António de Jesus Pacheco- PSD
José dos Santos Januário- PSD
João Adriano Albuquerque- CDS
António Alfredo Figueiredo- PS
ANTÓNIO FRANCISCO BRANCO RODRIGUES
PSD


--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ESCAVAÇÕES-
SANDIM (Escavação da Mamoa de Gestosa (Sandim, Vila Nova de Gaia)-
BAIÃO A Serra da Aboboreira, um contraforte granítico implantado no extremo ocidental do maciço montanhoso Marão/Alvão)
Na encosta de um pequeno vale ladeado por um morro, perto também do parque de merendas da Chã de Redós, fica a Bouça do Frade, onde se encontraram também vestígios de um povoado da Idade do Bronze, com inúmeras fossas abertas no saibro contendo restos de grandes vasos de provisões

- CHAVES (PASTORICIA- MAIROS)

Situação de crise em 1983
 Rápida deterioração do desempenho da economia portuguesa em 1980-82:
 Forte desaceleração do crescimento do PIB
 Aceleração da taxa de inflação
 Forte aumento do déficit da conta corrente externa (até 13% do PIB em 1982)
 Dificuldades de financiamento externo, com consequente forte queda das reservas internacionais (até um mínimo equivalente a poucas semanas de importações)

Como chegou-se lá
 Deterioração devida em parte a fatores externos:
 Desaceleração da procura externa e perda de termos de troca
 Choques climáticos
 Aumento das taxas de juros internacionais
 Mas, também importantes falhas de política económica:
 Forte aumento do déficit das administrações publicas
 Deterioração das finanças das empresas publicas
 Política monetária frouxa, com taxas de juros reais negativas e forte aumento do crédito interno
 Perda de competitividade externa
 Controles inadequados sobre o endividamento externo (em particular das empresas públicas)
 Debilidade política do governo dificultou correções atempadas das políticas económicas

O acordo com o FMI
 Nos meados de 1983, o novo governo de coligação (PS-PSD) confrontando a situação de grave crise no financiamento externo, anunciou um pacote de medidas de emergência e o começo de negociações com o FMI para apoio financeiro.
 O total do apoio financeiro fornecido pelo Fundo entre Outubro 1983 e o final de 1984 foi equivalente a cerca de US$ 650 milhões, 3,5 % do PIB e quase o dobro do nível das
reservas internacionais do país em 1983 (exclusive do ouro)

Bandeiras negras: O FMI em Portugal

Em 1983 o governo português recorreu ao FMI. As medidas então adoptadas provocaram queda da actividade económica, diminuição significativa do rendimento da maioria dos portugueses, multiplicação de falências e um aumento brutal do desemprego. Foi o tempo dos salários em atraso e das manifestações com bandeiras negras por todo o país.
Teresa Ter-Minassian com Cavaco Silva em 2010 - A negociadora do FMI em 1983, defendeu em 2010 que Portugal devia pedir já o resgate ao FMI
1983/1984 - dois anos que ficaram marcados pelos acordos com o FMI e pelo agravamento extraordinário das condições de vida dos trabalhadores portugueses. Foi o tempo em que o bispo de Setúbal, Manuel Martins, ergueu a voz para denunciar o aumento significativo da fome no distrito e a praga dos salários em atraso. As bandeiras negras ficaram como símbolo do protesto dos trabalhadores lançados no desemprego pela falência das empresas ou que estavam com salários em atraso, os quais chegaram a atingir mais de cem mil trabalhadores segundo os sindicatos.
Portugal recorria pela segunda vez ao FMI. Já em 1977 tinha assinado um primeiro acordo, para enfrentar o agravamento das contas externas perante o disparar da factura energética devido ao primeiro choque petrolífero. Dessa vez, além do empréstimo conseguido com o aval do FMI, o país vendeu mais de 111 toneladas de ouro.
Em 1983, Portugal enfrentava uma grave deterioração das contas externas, com o agravamento consecutivo do défice das transacções correntes (que subiu de 5% do PIB em 80, para 11,5% em 81 e 13,2% em 1982). A dívida externa cresceu então significativamente, e Portugal teve grande dificuldade em se financiar nos mercados financeiros internacionais.
A degradação das contas externas resultava de uma balança comercial tradicionalmente negativa, afectada pela subida da factura energética, fruto dos choques petrolíferos dos anos 70, com o agravamento drástico dos preços do petróleo. Simultaneamente, as taxas de juro dispararam no início dos anos 80, fruto do advento do neoliberalismo, com a política da Reserva Federal dos EUA a fazer disparar as taxas de juro internacionais, o que provocou a crise internacional das dívidas externas. Em conjunto com estes factores, assistiu-se também a uma significativa queda das remessas dos emigrantes, que antes compensava na balança das transacções correntes parte do défice comercial.
A grave situação das contas externas foi então um factor importante para a queda do Governo da AD (PSD mais CDS), que levou à realização de eleições antecipadas em Abril de 1983. Dessas eleições resultou uma vitória do PS com maioria relativa e a constituição de um Governo de bloco central, chefiado por Mário Soares e tendo como vice-primeiro-ministro Mota Pinto, líder do PSD.
Subida de preços, queda de salários reais, disparar do desemprego
O Governo do bloco central iniciou de imediato conversações com o FMI, decorrendo as negociações a partir de 18 de Julho e culminando com a assinatura do acordo, publicado em 9 de Setembro de 1983 (aceda à primeira carta de intenções dirigida ao FMI).
As medidas tomadas pelo Governo em acordo com o FMI assentaram em: desvalorização do escudo (12% em Junho mais uma desvalorização deslizante de 1% por mês); redução das taxas sobre as importações de 30% para 10% no OE para 84; aumento drástico dos preços de bens essenciais (incluindo pão, óleos vegetais, rações para animais, leite, açúcar, adubos e produtos petrolíferos, como refere a carta de intenções) e redução dos subsídios a esses produtos; congelamento de investimentos públicos; descida de salários reais na função pública (“servindo de exemplo para as negociações salariais do sector privado”, como assinala a carta de intenções) e congelamento de admissões de trabalhadores; subida de impostos e imposição de um imposto especial sobre o rendimento - um corte de 28% no subsídio de Natal de 1983.
Em 1984, na revisão do acordo, o Governo português comprometeu-se (aceda à segunda carta de intenções dirigida ao FMI) com novos cortes no investimento; redução de salários reais; aumentos de preços, nomeadamente electricidade, transportes públicos, abastecimento de água, produtos petrolíferos, oleaginosas, açúcar; manutenção da desvalorização do escudo em 1% ao mês. No final de 84, o défice de transacções correntes tinha descido para 6%, mas as medidas acordadas com o FMI levaram, só em 1984, à queda do PIB em 1,4%, à descida dos salários reais em 10%; a uma inflação recorde de cerca de 30% e ao disparar do desemprego para cerca de 10%.
Em Fevereiro de 85 Mota Pinto demitiu-se de líder do PSD, Cavaco Silva é eleito novo líder, em Abril de 85, rompendo a seguir o acordo de Governo do bloco central com o PS. Nas eleições de Outubro de 85 o PSD foi o partido mais votado, subindo de 27,2% para 29,9%, enquanto o PS caía para o mais baixo resultado da sua história, descendo de 36,1% para 20,8%, surgindo um novo partido - o PRD, da iniciativa do então presidente Eanes, que obteve 17,9%.
Artigo de Carlos Santos

Susana Oliveira Jorge

Percurso académico e profissional
Matriculou-se no curso de História da Faculdade de Letras de Lisboa no ano lectivo de 1970/71, tendo concluído o bacharelato na Universidade de Luanda em 1974.
Terminou a respectiva licenciatura na Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1976, com a classificação de 15 valores; durante os dois últimos anos do curso optou pela "pré-especialização" em Arqueologia, tendo frequentado um Seminário de Pré-história de que resultou a elaboração de um relatório de investigação.
Em Novembro de 1986 doutorou-se na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo apresentado uma tese na área de Pré-história e Arqueologia, intitulada "Povoados da Pré-história Recente da Região de Chaves Vila Pouca de Aguiar (Trás-os-Montes Ocidental): bases para o conhecimento do III. e II. milénios a. C. no Norte de Portugal", sob a direcção dos doutores Jean Roche (Maître de Recherches Honoraire do C. N. R. S., Paris, França) e C. A. Ferreira de Almeida (Professor Catedrático da Faculdade de Letras do Porto), a qual mereceu do júri, por unanimidade, "aprovação, com distinção e louvor."
Em Março de 1994 prestou provas públicas de agregação em História Pré-história e Arqueologia, na Faculdade de Letras do Porto, tendo sido aprovada pelo júri, por unanimidade. A sua lição abordou o tema das fortificações calcolíticas da Península Ibérica.
Outras actividades académicas
No âmbito das suas actividades profissionais, desempenhou os seguintes cargos: em 1982/83, representante da Faculdade de Letras do Porto na Comissão Nacional Provisória de Arqueologia, do Instituto Português do Património Cultural; em 1886/87, representante dos professores de História no Conselho Pedagógico da Faculdade de Letras do Porto; de 1988 a 1991 foi directora do Instituto de Arqueologia da FLUP; no ano lectivo de 1994/95 usufruíu de licença sabática, cujo relatório apresentou à FLUP; em 1996, depois de nomeada pelo Magnífico Reitor da UP (em Dezembro de 1995), exerceu as funções de elemento da Comissão Inter-universitária de Arqueologia do CRUP; a partir do ano lectivo de 1996/97 é presidente da Comissão Coordenadora do Mestrado de Arqueologia Pré-histórica da FLUP.
Integrou o júri de cerca três dezenas de provas de dissertação de mestrado, doutoramento, ou de reconhecimento daqueles graus académicos, em algumas das quais foi arguente ou orientadora.
Actividades científicas
Projectos de investigação a que se encontra associada:
  • desde 1978, ao projecto do "Campo Arqueológico da Serra da Aboboreira", dirigido pelo Prof. Vítor Oliveira Jorge, da FLUP. Este projecto visa compreender o padrão de povoamento, da Pré-história Recente à Idade Média, numa região bem delimitada do distrito do Porto. Nesse contexto tem dedicado o seu trabalho ao estudo de povoados e de uma necrópole da Idade do Bronze Final naquela área.
  • em 1981 formulou um projecto de investigação individual dedicado ao povoamento durante a Pré-história Recente (III. inícios do II. milénio a. C.) na região de Chaves - Vila Pouca de Aguiar (troço Telões Chaves da depressão tectónica Régua Verín). Da execução de uma primeira etapa desse projecto resultou a feitura e publicação da sua tese de doutoramento, anteriormente referida. Essa primeira etapa visou definir as principais fases de ocupação dos povoados pré-históricos detectados na região; estabelecer, a nível local, a evolução estilística dos materiais deles provenientes; integrar cronológica e culturalmente, a nível peninsular, o contexto habitacional que os produziu, através do estudo comparado das principais associações de testemunhos arqueológicos. Uma segunda etapa desse projecto pretende reconstituir o funcionamento social das comunidades pré-históricas, no quadro das possibilidades oferecidas pelo meio. Esta segunda etapa, em curso de desenvolvimento, implica, entre outros aspectos, para além da reconstituição dos territórios potenciais de exploração e de áreas de influência de cada estação, a tentativa de identificação dos principais recursos existentes naqueles territórios e o reconhecimento dos que terão sido seleccionados pelas comunidades em estudo, no âmbito de um projecto de arqueologia espacial, a que se encontram associados vários investigadores.
  • é também responsável, desde 1989, por um projecto de investigação arqueológica nosítio de Castelo Velho, em Vila Nova de Foz Côa (salvamento e estudo de uma estação, na sua fase inicial por iniciativa do então Instituto Português do Património Cultural).
  • em 1991 apresentou à JNICT, como investigadora-coordenadora, um projecto colectivo para o estudo da Origem e desenvolvimento da economia agro-pastoril em Trás-os-Montes e Alto Douro, em cuja execução se integravam diversos investigadores (V. O. Jorge e M. Jesus Sanches da FLUP, Paula M. Santos, do Inst. Erasmus, António S. Pereira, prof. do ensino secundário). Essa proposta foi objecto da atribuição de um subsídio, referente a 1992. Tal apoio permitiu-lhe durante esse ano coordenar diversas acções arqueológicas nas áreas de Chaves, Mirandela e Vila Nova de Foz Côa, de que resultou um extenso relatório, já apresentado à JNICT. A mesma equipa de investigadores, por si coordenada, voltou em 1992 a apresentar idêntica proposta à JNICT, sobre o mesmo tema "Génese e Consolidação do Sistema Agro-pastoril em Trás-os-Montes e Alto Douro"), para os anos de 93-94-95. Tendo ficado aprovado em 1. lugar na área de História a nível nacional, este projecto foi executado no prazo previsto.
  • deu colaboração, a partir de 1992, ao estudo do conjunto megalítico de Castro Laboreiro, em Melgaço (de parceria com A. M. Baptista, do P.N.P. Gerês, V.O.Jorge, da FLUP, e E. J. Lopes da Silva, da Univ. Portucalense).
  • integra, como investigadora, um projecto de estudo e valorização dos monumentos arqueológicos da área de Freixo de Numão (V. N. de Foz Côa), apresentado pela ACDR de Freixo de Numão ao programa ProCôa. Este projecto foi aprovado e começou a ser executado em 1997.   
    Outras actividades
    É membro do Instituto de Arqueologia e do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras do Porto.
    É sócia das seguintes instituições científicas, profissionais e culturais: Associação dos Arqueólogos Portugueses, Associação Profissional de Arqueólogos, Sociedade Martins Sarmento, Société Préhistorique Française, European Association of Archaeologists, Centro de Estudos Humanísticos, Grupo de Estudos Arqueológicos do Porto, Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia e Associação Portuguesa de Antropologia.
    Faz parte do "Bronze Age Studies Group". É sócia fundadora da ADECAP Associação para o Desenvolvimento da Cooperação em Arqueologia Peninsular, e integra os respectivos corpos sociais. É membro correspondente do Instituto Arqueológico Alemão. É, desde 1976, "consultora científica" do Grupo de Estudos Arqueológicos do Porto. Integra a Comissão Redactorial da revista "Portugalia", nova série, editada pelo Instituto de Arqueologia da FLUP. Tem feito parte do Comité científico da "Revista de Arqueología" espanhola (Madrid). É, a partir de 1997, consultora científica da revista "Trabajos de Prehistoria", do CSIC (Madrid). Faz parte do Conselho redactorial da revista "Trabalhos de Antropologia e Etnologia", editada pela SPAE. Em 1988 colaborou na montagem do Museu Arqueológico Municipal de Baião, reestruturado na altura por ocasião dos 10 anos do Campo Arqueológico da Serra da Aboboreira. Entre 1987 e 1989 foi presidente da direcção da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia. Desde 1990 é presidente da Mesa da Assembleia Geral da mesma instituição. Em 1992/93 fez parte da Comissão de Reestruturação do Museu da Região Flaviense, criada pela Câmara Municipal de Chaves. Em 1992 fez parte da Comissão Científica do 1. Congresso de Arqueologia Peninsular, realizado no Porto em Outubro de 1993 pela S.P.A.E., do 2. Congresso, efectuado em Setembro de 1996 em Zamora, e integra a Comissão Científica do 3. Congresso, a realizar em Vila Real, na UTAD, em Setembro de 1999. Desde1993, por nomeação da antiga Secretaria de Estado da Cultura, confirmada depois pelo Ministério da Cultura, representa Portugal numa Comissão de especialistas da Idade do Bronze no âmbito do Conselho da Europa. Em reunião realizada naquele ano em Estrasburgo, propôs a realização em Portugal, em 1995, de um colóquio e de uma exposição no quadro da mesma campanha.
    Em 1995 foi comissária científica da exposição promovida pelo IPM no Museu Nacional de Arqueologia, intitulada "A Idade do Bronze em Portugal — Discursos de Poder".
    Concebeu e coordenou o respectivo catálogo, editado pela SEC.
    Coordenou o Colóquio internacional "Existe uma Idade do Bronze Atlântico?", realizado em Lisboa no CCB, promovido pelo IPPAR sob os auspícios do Conselho da Europa, e cujo volume de Actas, sob sua orientação, se encontra no prelo. Em 1996, foi nomeada por S. Ex. o Ministro da Cultura representante de Portugal ao Comité Organizador da XXV Exposição de Arte do Conselho da Europa, sobre a Idade do Bronze neste continente. Nessa qualidade, deslocou-se em Novembro de 1996 a Copenhaga e em Março de 1997 a Bona, para reuniões preparatórias.
    Publicações
    (indicam-se os livros publicados e os principais trabalhos dados à estampa de 1993 a 1998)
  • Povoados da Pré-história Recente (III. inícios do II. Milénios a. C.) da Região de Chaves -Vila Pouca de Aguiar (Trás-os-Montes Ocidental), Porto, Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras, 1986 (3 vols.)
  • O Povoado da Bouça do Frade (Baião) no Quadro do Bronze Final do Norte de Portugal, Porto, GEAP, 1988.
  • "Portugal, das Origens à Romanização" (coord. de J. de Alarcão) caps. II a V do vol. I, daNova História de Portugal, Lisboa, Ed. Presença, 1990, pp. 75-251.
  • Incursões na Pré-história (de colab. com V. O. Jorge), Porto, Fundação Eng. António de Almeida, 1991.
  • "Statues-menhirs et stèles du Nord du Portugal" (de colab. com V. O. Jorge), ibidem, pp. 299-333. Também publicado em Les Représentations Humaines du Néolithique à L' Age du Fer, Paris, Éd. du CTHS, 1993, pp.29-43.
  • "Povoados neolíticos e calcolíticos do Norte de Portugal", História de Portugal (dir. de J. Medina), Lisboa, Ediclube, 1993, vol. I, pp.235-237.
  • "O povoado de Castelo Velho (Freixo de Numão, Vila Nova de Foz Côa) no contexto da Pré-história Recente do Norte de Portugal", Actas do 1. Congresso de Arqueologia Peninsular, vol. I, 1993, pp. 179-216.
  • Pré-história Peninsular. Disciplina da licenciatura em História. Variante de Arqueologia. Programa, conteúdos e métodos, Porto, Fac. de Letras, 1993 (polic.).
  • "Colónias, fortificações, lugares monumentalizados. Trajectória das concepções sobre um tema do Calcolítico peninsular", Revista da Faculdade de Letras, II. série, vol. XI, 1994, pp.447-546.
  • "Introdução", A Idade do Bronze em Portugal. Discursos de Poder (catálogo de exposição), Lisboa, IPM, 1995, pp. 16-20.
  • A Idade do Bronze em Portugal. Discursos de Poder (catálogo de exposição) (coord.), Lisboa, IPM, 1995, pp. 16-20.
  • "Neolithic and Copper Age settlements of Northern Portugal", The Origins of Complex Societies in Late Prehistoric Iberia (ed. K. Lillios), Ann Arbor, 1995, pp.95-96 [International Monographs in Prehistory].
  • "Portuguese rock art: a general view" (de colab. com V. O. Jorge), Actas do 1. Congresso de Arqueologia Peninsular, Porto, SPAE, vol. VIII, 1995, pp. 323-347.
  • "O rio Côa e a Pré-história Recente de Trás-os-Montes e Alto Douro", Actas do 1. Congresso de Arqueologia Peninsular, Porto, SPAE, vol. VIII, 1995, pp. 563-567.
  • "Placing rock art in its archaeological context: the case of the High Douro region, and particularly of the Côa area (North of Portugal) in Late Prehistory", Actas do 1. Congresso de Arqueologia Peninsular, Porto, SPAE, vol. VIII, 1995, pp. 757-759.
  • "Regional diversity in the Iberian Bronze Age. On the visibility and opacity of the archaeological record", Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol. 36, 1996, pp. 193-214. Versão portuguesa: "Diversidade regional na Idade do Bronze da Península Ibérica. Visibilidade e opacidade do "registo arqueológico", Portugalia, nova série, vol. de homenagem a C. A. Ferreira de Almeida (no prelo).
  • "Arqueologia portuguesa no séc. XX: alguns tópicos para um balanço" (de colab. com V. O. Jorge), Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol. 36, 1996, pp. 143-158.
  • "Women in Portuguese Archaeology" (de colab. com V. O. Jorge), Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol. 36, 1996, pp. 159-167.
  • "The Neolithic/Chalcolithic transition in Portugal. The dynamics of change in the third millenium BC" (de colab. com V. O. Jorge), The Archaeology of Iberia. The Dynamics of Change, London & New York, Routledge,1997, pp. 128-142.
  • Escavação da Mamoa 6 do Alto da Portela do Pau. Castro Laboreiro (Melgaço) (de colab. com Vítor Oliveira Jorge, António Martinho Batista e Eduardo Jorge Lopes da Silva), Porto, SPAE, 1997, "Trabalhos Eventuais", n. 3.
  • Escavação da Mamoa 3 do Alto da Portela do Pau. Castro Laboreiro (Melgaço) (de colab. com Vítor Oliveira Jorge, António Martinho Batista e Eduardo Jorge Lopes da Silva), Porto, SPAE, 1997, ["Trabalhos Eventuais", n. 4].
  • Escavação da Mamoa 2 do Alto da Portela do Pau. Castro Laboreiro (Melgaço) (de colab. com Vítor Oliveira Jorge, António Martinho Batista e Eduardo Jorge Lopes da Silva), Porto, SPAE, 1997, ["Trabalhos Eventuais", n. 5].
  • As Mamoas do Alto da Portela do Pau (Castro Laboreiro, Melgaço) Trabalhos de 1992 a 1994 (de colab. com Vítor Oliveira Jorge, António Martinho Batista e Eduardo Jorge Lopes da Silva), Porto, SPAE, 1997, "Textos", n. 2.
  • "Contexto e objectivos do Colóquio", Actas do Colóquio "Existe uma Idade do Bronze Atlântico?", Lisboa, IPPAR (no prelo).
  • "A lição de um Colóquio", Actas do Colóquio "Existe uma Idade do Bronze Atlântico?", Lisboa, IPA (no prelo).
  • Actas do Colóquio "Existe uma Idade do Bronze Atlântico?", Lisboa, IPA (coordenação) (no prelo).
  • Arqueologia. Percursos e Interrogações (de colab. com Vítor Oliveira Jorge), Porto, ADECAP, 1998.

quinta-feira, 25 de Outubro de 2012


Homenagem ao Professor Doutor Vitor Oliveira Jorge



MEDALHA DE OURO DA FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO ATRIBUÍDA AO PROFESSOR DOUTOR VÍTOR OLIVEIRA JORGE 

No próximo dia 30 de Novembro vai ter lugar na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) a cerimónia de entrega da Medalha de Ouro ao Professor Doutor Vítor Oliveira Jorge.
Professor Catedrático da FLUP desde 1990, nasceu em Lisboa em 1948 (onde se licenciou em História em 1972). Tendo sido assistente da Universidade de Luanda, vive no Porto desde 1975. É arqueólogo, poeta, dirigente associativo e diretor das revistas

"Arqueologia " (1980-2002) ,"Journal of Iberian Archaeology" (1998-2012) e "Trabalhos de Antropologia e Etnologia" (desde 1990). Foi presidente da UISPP (organismo internacional ligado à UNESCO) (2002-06) e é presidente da direção da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia e da ADECAP – Associação para o Desenvolvimento da Cooperação em Arqueologia Peninsular.


Foi também Presidente do Conselho Diretivo da FLUP (1994-1995) e da Comissão Instaladora do ex-Instituto Português de Arqueologia (1995-1996).


Durante a cerimónia far-se-á o lançamento do livro: "Discursos em Arqueologia. Textos oferecidos ao Professor Vítor Oliveira Jorge".


A sessão terá lugar às 17h30, no anfiteatro nobre da FLUP.


A cerimónia será seguida de um jantar de homenagem que terá lugar no Hotel Ipanema Porto, pelas 20h00. O jantar tem um custo associado de 25€ por pessoa e as inscrições e pagamento devem ser efetuados no Gabinete de Eventos, Comunicação e Imagem da FLUP, até ao próximo dia 23 de Novembro.

Para mais informações, por favor contactar para o email flisboa@letras.up.pt ou para o número de telefone 226077123.
Bouça do Frade, a huge Late Bronze Age site with pits, excavated by Susana.





Projecto do Quartel da GNR
1608- Projecto do Quartel da GNR- Dezembro-1982
Mirandela Fevereiro 1983
 Arquiteta: Mafalda Carneiro
Gabinete de Apoio Técnico da Terra Quente Transmontana

Quartel da GNR

Quartel da GNR- Rés-do Chão




Quartel da GNR- 1º Piso

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