INFANTARIA
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Convento de Mafra e paisagem
Convento de Mafra.
Batalhão de Instrução.
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TROPA DA MAFRA
2ª Fila: 2º da Esquerda
1986
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Convento de Mafra e paisagem
Quartel Militar de Mafra
A ACTUAL ESCOLA PRÁTICA DE INFANTARIA
A Escola Prática de Infantaria (EPI) ocupa praticamente a metade Leste do Convento de Mafra, com frentes também para os lados Sul, a Norte do edifico. As suas instalações estendem-se por todos os pavimentos (dos 1° ao 4° pisos) e ainda os "mesaninos" (situados por cima do 4º piso).
Nela se inserem o Refeitório dos Frades, mantendo actualmente a sua utilização, a Sala Elíptica que hoje constitui o Salão Nobre da EPI, e o Jardim do Buxo. Assumem ainda particular interesse a Capela da Escola, o Refeitório das Bicas e o Salão NUN´ÁLVARES, em cujas paredes se encontram duas valiosas telas.
Junto à Sala Elíptica está instalado o Museu da Escola Prática de Infantaria onde se encontra armamento, equipamento e material de instrução, bem como outras peças e trechos que ilustram singularmente a história da EPI, da Infantaria e do Exército Português.
No átrio da Porta de Armas as paredes encontram-se decoradas com placas de homenagem de cursos que, ao longo de gerações, receberam instrução nesta que é considerada a Casa Mãe da Infantaria, e ainda uma placa cujo simbolismo instituiu uma cerimónia obrigatória no início dos cursos e visitas importantes:HOMENAGEM AOS MORTOS DA INFANTARIA PORTUGUESA.
Exteriormente, e porque a Vila de Mafra está indissociavelmente ligada à Escola Prática de Infantaria, existe um monumento de homenagem AO VALOR DO INFANTE, junto ao Torreão Sul do Convento. Em frente à Porta de Armas foi inaugurado, a 9 de Janeiro de 1988, um monumento para perpetuar o 1° Centenário da EPI. Interiormente os corredores e muitas salas são identificados com nomes de batalhas e de militares atestando factos da história em que soldados de Portugal se cobriram de glória e valor.
Exteriormente às instalações do convento, a Sul deste, situa-se a Quinta da Vela, onde está sedeado um complexo que inclui três edifícios e ainda espaço para a construção de mais dois. A mais recente fase de construção foi concluída em 1998, tendo aí ficado alojado o Batalhão de Instrução.
Em 2005, o espaço foi cedido ao recém-criado Centro de Tropas Comandos (CTC), que aqui se manteve cerca de dois anos.
No início de 2008, com a reestruturação de algumas unidades do Exército, o CTC foi transferido para as antigas instalações do Regimento de Infantaria nº 1 (RI1) na Serra da Carregueira, voltando a Quinta da Vela para a responsabilidade da EPI. Actualmente, face às novas missões cometidas à EPI, está aqui sedeado um dos dois centros nacionais de formação, (o outro situa-se em Gaia, no RA 5) para os cidadãos que ingressam nos regimes de voluntariado e contrato com destino à categoria de praças do Exército. Assim, desde 19 de Maio de 2008, encontra-se ali instalado o Batalhão de Formação Militar Geral, da EPI.
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Convento de Mafra.
Batalhão de Instrução.
Armas
• ESCUDO DE VERDE, uma besta de ouro, dois livros abertos do mesmo em contra-chefe;
• ELMO MILITAR, de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra;
• CORREIA, de vermelho perfilada de ouro;
• PAQUIFE E VIROL, de verde a de ouro;
• TIMBRE: um voo de ouro sustentando uma cruz florenciada, vazia de vermelho;
• CONDECORAÇÕES:Circundando o escudo o Colar Membro Honorário da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito;
• DIVISA: num listel de branco, ondulado, sotoposto ao escudo, em tetras de negro, maiúsculas, de estilo elzevir "AD UNUM".
Simbologia e Alusão das Peças
• A BESTA é o emblema da Infantaria e os LIVROS constituem o tradicional emblema das escolas;
• A COR VERDE do campo é a Infantaria.
Os Esmaltes Significam
• OURO: nobreza e fé;
• VERDE: esperança e liberdade.
A História da Tapada
Notas históricas sobre a Tapada de Mafra
D. João V, o “Rei Magnânimo” (1706-1750), mandou construir um Palácio-Convento na Vila de Mafra em cumprimento da promessa que fez, caso a Rainha lhe desse descendência.
Este grandioso monumento, construído numa época de grande prosperidade real em resultado da exploração de ouro e diamantes do Brasil, constitui uma obra-prima do Barroco Português. A Real Tapada de Mafra foi criada em 1747 com o objectivo de proporcionar um adequado envolvimento ao Monumento, de constituir um espaço de recreio venatório do Rei e da sua corte e ainda de fornecer lenhas e outros produtos ao Convento. Com uma área de 1187 hectares, a Real Tapada de Mafra é rodeada por um muro de alvenaria de pedra e cal, com uma extensão de 16 Km. A Tapada foi dividida em três partes separadas por dois muros construídos em 1828, estando actualmente a primeira, com 360 hectares, sob administração militar. Desde o século XVIII até à implantação da República, a Real Tapada de Mafra foi local privilegiado de lazer e de caça dos monarcas portugueses, sendo contudo nos reinados de D. Luís (1861-1899) e de D. Carlos (1899-1908) que a Tapada conheceu o seu período áureo como parque de caça. Segundo Alexandre Herculano, escritor e grande entusiasta do desenvolvimento agrícola do país, a Tapada, em 1843 e na sequência da vitória do regime liberal, foi instituída em Granja Real, quinta-modelo para o desenvolvimento da agricultura, silvicultura e criação coudélica da região. O projecto contudo não vingou e a Tapada retomou as suas antigas funções. Com a implantação da República passou a designar-se Tapada Nacional de Mafra, sendo utilizada fundamentalmente para o exercício da caça e para actos protocolares. A partir de 1941 foi submetida ao regime florestal total, sob tutela da Direcção-Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas, passando a ser gerida numa perspectiva mais ambiental. Em 1993 a Tapada foi concessionada à Empresa Nacional de Desenvolvimento Agrícola e Cinegético (ENDAC), uma sociedade de capital exclusivamente público na dependência do Ministério da Agricultura. A partir de 1998 é criada uma Cooperativa de Interesse Público para aproveitamento dos recursos da Tapada, com o Estado a deter posição maioritária no seu capital social, numa parceria com a Câmara Municipal de Mafra e entidades |
MAFRA 1985 |
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